De Serge Reggiani (com letra de Jean-Loup Dabadie e música de Dominique Pankratoff ), uma das suas músicas de que mais gosto.
Cantor, poeta, pintor, actor, escritor... tanta coisa. Formidável em tudo. Desde esta (e outras músicas) ao seu desempenho em Casque d´Or (com Simone Signoret) ou no Gattopardo de Visconti, La Terrazza, de Ettore Scola, e tantos outros (80 filmes), e ao magnífico livro "Le dernier courier avant la nuit", traduzido em português - um Homem completo.
Vale a pena explorar a sua obra, ele, que nunca fez estudos mas que acabou por ser um Mestre e um Professor.
Actor Escritor
Pintor Cantor
Serge Reggiani morreu em 2004, aos 82 anos, de ataque cardíaco.
6 comentários:
Não consigo ouvir esta canção sem chorar. A letra é tão comovente e a voz dele tão convincente. Simplesmente genial.
Em tempos ouvia-o muito, mas agora dá-me nostalgia, como muitas canções francesas que ouvíamos em casa.
Obrigada pela recordação. É sempre bela.
A nostalgia - como a que a Virgínia refere - é um sentimento deveras íntimo e por isso muito difícil de definir. Existem tantas nostalgias quantas as milhentas histórias da vida de biliões de seres humanos. Paradoxalmente,parece-me a nostalgia ser um dos mais rigorosos centros de todas as abstrações - coloca-se geometricamnte ao centro, entre a dor e o prazer.
Gosto tanto desta canção e de tantas outras francesas. Tenho muito pena que o Arnaldo não goste e, portanto, oiço cada vez menos. Tb esta coisa de teimar em andar a pé e não gostar de ouvir música saída daquelas coisas não me leva a lado nenhum...
Reggiani, para mim, é dos melhores intérpretes. Escolhia sempre músicas melodicamente superiores, e a parceria com Jean-Loup Dabadie resultou muito bem.
Esta canção é comovente e a letra não é nada meiga...
Elisete - nada como iPod, MP3, MP4 e quejandos...
Eu sei, vou ter que me render.
Esta era a canção com que terminava os concertos, infelizmente nunca vi nenhum. Serge é uma referência a que regresso repetidas vezes. Intérprete como poucos, tem uma história pessoal impressionante, contada em La question se pose. Morreu no mesmo dia que Carlos Paredes, e a frase the day the music died ganhou novo - e triste - significado. Belíssima malha, Pai.
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