Duas horas de intensa jardinagem - as ervas daninhas cresceram, mesmo com o frio. Os braços doem, mas as plantas e os arbustos, quase julgados mortos pela rigidez do Inverno, estão a renascer por todos os poros. E o sol, quente, generoso, a fazer-me crescer por dentro.
Depois, quando os braços já estão cansados de tanto mondar, podar, arrancar, cuidar, um Muralhas de Monção fresco (gelado), e atirar-me à cozinha. Legumes, salmão, gambas, num prato que, tal como o "piano-cocktail" de "L´écume des jours", de Boris Vian, sai conforme a inspiração e os sentimentos.
A "Paixão Segundo São Mateus", de Bach, em volume bastante alto, dá a conformidade.
Tudo isto com o sorriso cúmplice, terno e quase matreiro da pessoa amada.
Duvido que o Nirvana seja diferente...
3 comentários:
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Eu, então fui ao teatro ver O DEUS DA MATANÇA da tua querida Yasmina Reza. Fabuloso. Chorei a rir, embora a peça seja dramática. Será isso NIRVANA também???
Bjos aos dois
Parabens pelo SLB!!
Já lá canta....
Li o livro e vi o teatro em Paris. Há um par de meses vi-o novamente em Lisboa. Grande peça, grande desempenho. Intenso, cruel, divertido, sarcástico, duro, real.
Só não sei como é que ela faz para vomitar... ou fingir...
Quanto ao SLB, estão de facto a jogar bem e merecemos. De 5/5 anos convém alternar...
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