Ao visitar o Oceanário, deparei-me, à entrada, com este belíssimo verso de Sophia. Não resisto a (re)pô-lo aqui, e a dar início a uma sequência de poemas subordinados ao tema: "Quando eu morrer". A morte é um dos lugares encantados dos poetas, glosado com frequência. Mais do que o nascimento, diga-se (quando elaborei a Antologia "A Poesia do Nascimento" tive sérias dificuldades em encontrar material, tal a paucidade de poemas sobre o assunto. Seguir-se-á uma recolha sobre o Mar.
Se tiverem alguns poemas, enviem.
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner Andersen
1 comentário:
penso que já citei várias vezes este verso de Sophia, tal é a identificação que ele gera em mim. Tb eu adoro passar horas infindas junto ao mar e poderia até fazê-lo com mais frequencia se não tivesse inércia que me faz ficar em casa. O cehrio das algas, o embalar das ondas, oirisado das cores, tudo me atrai no mar.
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