quarta-feira, 12 de maio de 2010

God bless you, little stork!

Um avião fugindo das cinzas de um qualquer vulcão? O Super-Homem? A benção papal?

Não. Apenas uma cegonha, que pude fotografar no Santuário das Cegonhas de Cáceres, na vizinha Espanha. Olhamos para elas e perguntamos a nós próprios onde guardam elas os bebés. E se estão a chegar de Paris.

Pudera: desde os 18 meses de idade que andamos a fantasiar isto...

2 comentários:

Virginia disse...

Espero que não te traga uma surpres.....mas sei que vias ser trisavô!! Será que foi esta a cegonha amiga???

Ou agora são as águias que trazem os bébés aos benfiquistas??

Anónimo disse...

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A lenda da cegonha surgiu na Escandinávia. Conta-se que, na época em que os bebés costumavam nascer em casa, as mães diziam aos filhos que os bebês haviam sido trazidos pela cegonha justificando assim o aparecimento repentino de um novo membro na família. Para explicar o descanso da mãe depois do parto, dizia-se que, antes de partir, a cegonha tinha dado uma bicada na perna dela.

A escolha da cegonha como símbolo foi devido a sua característica dócil e protectora, que dedica atenção especial e carinho às aves doentes ou mais velhas. Os antigos romanos criaram uma lei incentivando as crianças a cuidarem dos idosos, denominada Lex Ciconaria (Lei da Cegonha).

Além desse motivo, há o do facto de as cegonhas normalmente construírem o seu ninho ao lado da chaminé das casas e voltarem sempre para o mesmo lugar, para pôr ovos e cuidar dos filhotes. A mistura de generosidade e fidelidade ao ninho criou um símbolo perfeito. A lenda espalhou-se pelo mundo no século XIX, através dos contos do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.