sábado, 22 de maio de 2010

Não há vulcão que me vença!

8 comentários:

Virginia disse...

Adorável...

catuxa disse...

Espectacular! Quero o telemóvel desse menino (que, por acaso é meu primo) para quando precisar de viajar!

catuxa disse...

Espectacular! Quero o telemóvel desse menino (que, por acaso, é meu primo) para quando precisar de viajar!

Anónimo disse...

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Boa, Eduardo! É já de miúdo que se deve sonhar alto...

Fica aqui um pequeno conto de Luis Carlos Salatiel (brasileiro):

O vÔo do urubu e os aviões...

Na nossa criancice era comum a gente ser indagado pelos pais sobre os nossos projetos para o futuro, fazendo-nos, assim, quebrar o encanto e a fantasia da nossa infantilidade:
– O que você quer ser quando crescer?
As nossas respostas quase sempre agradavam aos desejos dos adultos que nos cercavam ávidos por ouvir dos filhotes palavras que soavam como música:
- Doutor ! Engenheiro! Advogado! Padre! Bancário do Banco do Brasil!
Todos batiam palmas. Ninguém podia cair na besteira de dizer que queria ser artista porque sabia do risco de levar umas palmadas.
Eu conheci um menino, irmão mais novo de um amigo, que quando foi estimulado a pensar sobre o futuro brilhante que o aguardava surpreendeu a todos com a resposta mais improvável:
-Quando crescer eu quero ser um urubu.
A platéia silenciou. Uma tia mais compreensiva tentou uma explicação.
- Ele quer ser é padre, não é Guézinho! O padre veste batina preta e ele está confundindo com um urubu.
O menino não arredou pé e confirmou aos gritos:
-Eu quero ser um urubu, mesmo!!!
A avó, carinhosa, quis saber o porquê daquela escolha tão estranha e recebeu nova resposta:
-Eu quero ser um urubu pra voar. Eu quero voar como voa o urubu!
Algum tempo depois, fora da vila, quando o menino, agora com sete anos de idade, estava semeando uma roça de milho e feijão com os pais porque as primeiras chuvas de janeiro anunciavam um bom inverno, lá pra de tardinha ouviu um som estranho que parecia vir de 'lá de cima'. Tirou o chapéu de palha amarelado e olhou pro alto do céu que já se avermelhava. Avistou alguma coisa reluzente, brilhante que voava em linha reta como um estranho pássaro com as asas incandescidas pela luz do sol e que deixava no céu uma risca de fumaça. Curioso, chamou a atenção dos pais e apontou pro céu querendo saber sobre aquela estranha ave. O pai apenas lhe disse o que sabia: aquilo era um avião e que um homem comandava aquele vôo. O menino, hipnotizado, não tirou os olhos do céu até que a noite chegou.
Nos dias que se seguiram a curiosidade do menino, apelidado de Françui, só foi acalentada quando o pai trouxe da feira um recorte de revista com a imagem de um avião.
Daí por diante o menino não parou de brincar com aviões que construía com gravetos do mato, com sobras de madeira e mais na frente com folhas de flandres.
Hoje, aos 68 anos, Seu Françui não parou de ser criança porque sonha ainda comandar um vôo solo em um daqueles aviões de flandres que se espalham no hangar em que transformou sua pequena casa na beira de um canal da vila de Araripe, no Ceará.

Anónimo disse...

Embora o Blog Master seja 'o' especialista em cuidados com as crianças, e já tenha também publicado literatura para ajudar os jévens a viajar, sem pretender 'ensinar o Padre Nosso ao Vigário', como este post sugere aviões, logo viagens, deixo aqui um artigo de Ricardo Freire:

Viajando de avião com criança: o que levar (e o que fazer) a bordo

A regra é: 'quanto menor a criança, mais coisas na bagagem de mão’. Isso porque as horas dentro do avião (especialmente em vôos internacionais) incluem refeições, soninho, brincadeiras e, também, impaciência, irritação, acidentes com a comida etc.

Anote algumas dicas e boa viagem.

Farmacinha.
Converse com o pediatra e peça uma lista de remédios que você deve levar na viagem com as respectivas dosagens. Separe para a bagagem de mão o analgésico, o anti-térmico e um remédio para enjôo.

Kit brincadeiras.
Leve brinquedos (sem músicas, buzinas ou campainhas), cadernos de atividades, giz de cera (nao sujam como os pilots e não precisam de apontador), baralho, livros. Evite jogos com muitas peças porque um esbarrão manda tudo para baixo das poltronas. Se a criança for pequena, compre brinquedos baratinhos, do tipo encontrado em lojas populares, bancas de jornais etc, e faça surpresas dentro do avião, aos poucos. O fato de serem novidades vai garantir parte da atenção dedicada a eles.

DVD portátil.
Se você tiver um, leve. Siga as instruções dos comissários de bordo sobre quando é possível ligar o aparelho.

Roupas.
Se a criança é pequena, menos de 3 anos, leve uma ou duas mudas de roupa completas. Leve também uma calça e uma blusa ou sueter extra para você – parece exagero, mas ninguém gosta de desembarcar com manchas de comida ou outras coisas estragando o figurino de viagem. Nao esqueça os babadores.

Continua...

Anónimo disse...

Continuando...

Lanchinhos e refeições. Inclua na bagagem de mão biscoitos, chocolates e sucos ou achocolatados. Por melhor que sejam as refeições oferecidas durante o vôo, são muitas horas sem ter o que fazer e a fome não perdoa. Avalie bem se vale a pena levar frutas — elas podem estragar ou então produzem lixo orgânico do qual você terá que se livrar (casca, miolo, bagaço, caroços).

Pedir a refeiçao infantil no avião é uma boa idéia — peça ao seu agente de viagens para fazer isso ou faça você mesmo quando comprar os bilhetes e fizer a escolha dos assentos. Normalmente, as bandejas das crianças e outras refeições especiais (vegetariana, kosher etc) chegam antes e os pratos para crianças são em geral acompanhados de iorgurtes levinhos e brindes.

As papinhas de bebês, tipo potinhos da Nestlé, podem ser aquecidas no avião — peça ajuda a uma comissária. A equipe de bordo também ajuda com a água quente para misturar com o leite em pó.

Se você vai dar mamadeiras de leite em pó durante o vôo, procure em farmácias e lojas especializadas aqueles modelos de mamadeira em que pó e água ficam separados e você gira as partes para fazer a mistura na hora que quiser. Ou procure por um recipiente específico que tem três divisões para o pó – a tampa é giratória e você abre cada divisão individualmente. Dá para preparar 3 mamadeiras no avião.

Escolha bem o vôo. Em viagens internacionais, prefira os vôos noturnos. Isso fará do sono um aliado seu. Se viaja em 3, peça ao agente de viagens para escolher as poltronas da fileira central do avião, deixando um assento vazio no meio. Vai ser mais dificil outro passageiro comprar aquele assento e você tem grande chance de ocupar os 4 lugares – ou seja, viajar com mais conforto. Se viaja em 2 ou em 4, escolha as poltronas das fileiras laterais para nao ficar espremido nem preso por outros passageiros.

Quem viaja com bebês deve informar isso na compra dos bilhetes e pedir o bercinho. Normalmente, você vai viajar na primeira fileira, de frente para a parede onde o bercinho será encaixado.

Higiene. Leve álcool-gel, forros descartáveis para assentos de vasos sanitários, lenços de papel e lenços umedecidos, mesmo se seus filhos já forem crescidos. Sempre tem mãos sujas de chocolate ou comida para serem limpas.

Fraldas. Faça trocas preventivas, mesmo que você pareça paranóica e exagerada. É melhor trocar as fraldas várias vezes do que ter que trocar toda a roupa do bebê porque o xixi vazou. Isso sem falar da poltrona ou do bercinho do avião, que podem acabar sendo vítimas.

Para trocas simples, prefira o próprio assento. Só leve ao banheiro se for mesmo necessário. Os banheiros dos aviões não são os lugares mais limpos do mundo.

Documentos. Além dos passaportes das crianças, leve cópias autenticadas das certidões de nascimento. Uma garantia extra, até porque os novos modelos dos passaportes brasileiros não informam os nomes dos pais!

Na descida. A descompressão na hora da descida vai incomodar as crianças porque os ouvidos vão doer. Para os bebês, a melhor coisa é mamar (no peito ou mamadeira) por causa do movimento de sucção. Para os mais velhos, goma de mascar para movimentar as mandíbulas. As crianças que não mamam mais e não mascam chicletes precisarão de atenção extra — explique o que vai acontecer e ensine a abrir e fechar a boca repetidamente. Às vezes, não importa o que você faça, não tem jeito e o ouvido dói mesmo.

Mamães e papais a bordo: algum outro conselho na manga?

Virginia disse...

Este não é o Eduardo....mas o Tom!!

É por isso que Tia já reservou lugares na Ryanair para ir para a Luz, pena não ter o helicóptero do Ronaldo para seguir depois de Faro:))

Bons vôos, sobrinho...algodão doce e aviões, estás a viver bem!!!

Bjo

Carmo disse...

Grande Tó!!!

Muitos beijinhos