domingo, 7 de fevereiro de 2010

quando brilham as estrelas



O dia amanhece em Roma. Do terraço do Castelo de Sant'Angelo vislumbra-se à luz cinzenta e vermelho-escura da manhã o Vaticano e a Basílica de São Pedro. A hora da execução de Mario Cavaradossi, um revolucionário de esquerda está a chegar. Não quer um padre, mas sim deixar uma mensagem de amor para Tosca. E lucevan le stelle. Brilham as estrelas. A execução simulada por Tosca vai falhar, e Mario morre. Como é lindo, mio Mario. Mas Mario morreu. E Tosca salta também para a morte.

Mais uma história de amor interrompida pela morte, mas cantada e glorificada até ao fim.

Da Ópera Tosca, de Giacomo Puccini

1 comentário:

Virginia disse...

Há arias que noa deixam calafrios pela espinha abaixo. Estou-me a lembrar da Madame Butterfly, quando se despede do filho antes de fazer hara-kiri, do Pai Rigoletto a pedir piedade aos cortesãos para salvar a sua filha, na Bohéme o amigo a chorar a casaca que vende para angariar dinheiro e ajudar os amigos.
"E lucevan les stelle" da Tosca, a seguir a esta é maravilhosa, a Canção de Nadir do Pescador de Pérolas, outra maravilha....